Anna: toma come logo - jogando o prato na frente dele.
Louis: Como eu vou comer? - disse ele ironico
Anna: Você tem mãos para que?
Louis: Quem sabe se elas não estivessem presas eu usaria. - disse zombando.
Anna: Se vira ué. - disse sentando com meu prato.
Louis: Sério? - virando os olhos. - você pretende que eu vá de cara no prato?
Anna: Se essa for a sua melhor opção - sorrindo - vá em frente.
Louis: Você poderia me ajudar né?
Anna: Ajudar? oi? - disse ironica - Como você quer minha ajuda.
Louis: Poderia - sem graça - me dar na boca
Anna: Não sou sua bábá. - sorrindo
Louis: Mais se eu morrer vocês não vão conseguir o que tanto querem - sorrindo - seja lá o que for.
Anna: Você me irrita - disse sentando na sua frente.- quer aviãozinho também?
Louis: Para de piadinha - bravo - vai logo, estou com fome.
Como eu odiava aquele menino, mais como eu preciso de dinheiro para as contas, dividas e tudo mais, eu faço tudo. Dei colher por colher na boca dele, o que mais me incomodava é que ele não parava de olhar nos meus olhos e ele fazia questão de mastigar devagar só pra demorar mais tempo.
Louis: Eu vou comer á seco ? - disse rindo - não tem nem um suco
Anna: Garoto! - nervosa - não acaba com a minha paciencia.
Louis: Eu preciso de água. - disse devagar.
Apenas olhei seu rosto, suado, seu corpo suado.
Louis: por favor - olhando nos meus olhos.
Tá legal, ele não podia fazer isso comigo, quem ele pensa que é pra chegar assim e vir mandando em mim e me pedindo coisas com essa carinha fofa e ainda por cima fica olhando nos meus olhos a todo momento. Levantei e fui até a caixa onde tinhamos mantimentos, peguei a garrafa de água voltei para o comodo onde louis ainda estava.
Anna: Toma - sentando na frente dele - quer que eu segure pra você?
Louis: Obrigada - sorrindo.
E lá vai eu de novo bancar a babá de um idiota completo, tirei a tampa da garrafa, ele encaixou seus labios na garrafa e eu a levantei fazendo com que sua cabeça de erguisse para trás, dando a visão completa da sua garganta suada. Eu podia muito bem naquele momento deixar ele morrer engasgado. Bom a casa onde nós estavamos era bem deserta, dificil alguem ia saber que tinha alguém naquela casa, ela não era um chiqueiro, ela tinha quartos e um banheiro que funcionava, as janelas estavam quebradas algumas mais pelo
menos daria para tomar banho.
Louis: Eu preciso - sem graça - é ir no ... banheiro. - olhando pro lado.
Anna: Ta de brincadeira com a minha cara?
Louis: Não, pior que não.
Anna: Eu te levo. - sorrindo
Louis: Oi? - confuso - não quero que me veja no banheiro, muito menos veja meu penis.
Anna: Eu vou ficar de costas idiota - virando os olhos.
E lá vamos nós de novo, soltei as correntes de onde estavam presas, elas não eram meio que fixadas totalmente na parede, dava pra tirar elas mais precisava de chave e tudo mais. Peguei as correntes e fui andando com ele até a porta do banheiro ali ao lado.
Anna: Vai logo! - disse entrando no banheiro com ele e me virando.
Louis: Tá, não enche! - disse abrindo as calças.- não olha!
Apenas obedeci, fiquei ali bonitinha virada de costas esperando que o idiota faze-se suas necessidades e se eu tivesse que fazer isso todos os dias, já vi que eu estava ferrada.
Anna: acabo? - virando de frente.
Louis: Sim, agora se me da licença quero voltar pro meu cholchão.
E voltamos para o nosso devido lugar, a noite ia ser longa pelo visto.
" como estão as coisas ai? xoxo " - Zoe
" estão indo bem, ele não coopera muito." - Anna
" A noite estaremos ai. xoxo" - Zoe
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